Abençoado e santa irmã:
Solo buenas cosas en tu vida!
Acabo de chegar duma caminhada santa no centro de S.Paulo, foi muito interessante, eis minha impressão para sua intercessão:
após contatar, deixando literatura evangélica em espanhol, com algumas
vendedoras de adereços, hispânicas, possivelmente peruanas na rua Ma.
Antônia ao lado do Mackenzie, segui em direção da rua Guaianases mais no
centro , onde soubera da existência de comida típica peruana visando o
contato com os mesmos, após muito caminhar passando próximo à comunidade
de refúgio da sra que fora missionária da pentecostal e que dirige
esta comunidade "evangélica" para homossexuais na rua São João, próximo
tb está a grande Ig.Pres. Unida na rua Helvétia, continuei em minha
busca pelos peruanos, depois de um tempo razoável cheguei ao
quarteirão da Guaianases onde localizei um pequeno restaurante peruano,
o slongan era que ali "seria tratado como rei", entrei e sentei num dos
muitos lugares disponíveis, fui bem recebido, pelo atendente que
trazendo-me o cardápio, pude com sua ajuda escolhe um prato típico,
"arroz chaufa de pollo" muito bom é um arroz com algumas misturas, ovos e
frango frito com pimentão, acho, em pequenos pedaços, gostei, a bebida
"chicha morada" era meia jarra de um refresco de groselha, com limão e
canela e não sei mais o que, razoável. Mas o que me chamou a atenção é
que no desmanche da cracolândia, muitas pequenas cracolndias se
instalaram na capital, a quantidade de consumidores de crack em frente
ao estabelecimento, apesar da presença da polícia numa esquina, eram
muitos dependentes, muitos agindo como malucos, parece que são mesmos,
dá muita tristeza, entre eles alguns vestidos normalmente, sóbrios,
julgo serem os traficantes, eu mesmo vi a entrega de papelote em minha
frente enquanto disfarçava e almoçava. Poucos peruanos naquele momento,
mas muitos brasileiros viciados e carentes da maravilhosa graça. Sujos,
perambulando, agindo como sob efeito de drogas, em plena luz do dia,
parece que é isso que os caracteriza. Era uma quantidade de comida que
atenderia três pessoas e apenas treze reais, comparativamente ao preço
cobrado pelos pequenos restaurantes próximos da república e largo do
Arouche é bem em conta, pelo menos os peruanos não nos exploram. Pedi o
que havia à disposição para viagem, e saí após deixar um Cada Dia em
espanhol com o atendente. Continuei na caminhada entre aquela população
digna de compaixão, cachorros, seres humanos em trapos, literalmente
escravizados. A necessidade é muito grande, mais adiante divisei
mais alguns pequenos restaurantes peruanos, hispânicos. Mais à frente,
vi alguns africanos possivelmente hóspedes de pequenos hoteis da micro
região, às vezes "mulas" transportando drogas, as mesmas que escravizam
nossos patrícios enchem o mundo. a necessidade é maior do que imaginamos.
À frente um restaurante árabe, tudo muito simples nesta região
paulistana, e divisei alguns vestidos com típicas roupas do médio
oriente e uma associação islâmica num andar superior , a necessidade se espalha. prosseguindo vi uma casa de produtos umbandistas visitada por dois brancos, todos carecem,
os que comercializam e os que consomem. Atravessei a rua e encontrei
alguém que procurava, um conterrâneo, Décio, sua mãe de Caruaru, ele de
Timbaúba, pernambucano como eu, oferecí-lhe o almoço e recebi permissão
para interceder por ele ali mesmo na calçada, que privilégio, louvado
seja Papai, agradeci o pão da vida, Jesus e o Seu precioso sangue.
Caminhei mais um pouco e encontrei quatro missionárias batistas, quase
em frente à sede da Internacional da Graça do RR, perguntei sobre a
Cristolândia, trabalho batista, na antiga cracolândia, depois voltei
para casa tentando registrar minha impressão da grande necessidade da graça de Deus representada
nesta pequena caminhada no centro de sp, que ilustra a importância de
sua intercessão e de nossa ação em favor de hispânicos, peruanos ou não,
africanos, árabes, umbandistas, nordestinos, dependentes químicos,
dentre tantos. CONTAMOS SEMPRE COM SUAS ORAÇÕES.Muito agradecido por
tudo! J.Clóvis e família
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